Magnésio é um nutriente Macro secundário utilizado pelas plantas em grandes quantidades, porém em menores porções que os demais nutrientes base NPK. Em geral ele tem concentração similar ao fósforo, enxofre e cálcio. Usualmente é um pouco menos requerido que o Cálcio. Mas afinal, para que serve o Cálcio e o Magnésio na sua planta?
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Seu modo de absorção pela planta é praticamente por fluxo de massa, aonde o cátion Mg2+ que se move pela solução do solo com a mesma velocidade de absorção desta até entrar em contato com a raiz e ser absorvido. Na enorme maioria dos fertilizantes Minerais eles são “anexados” aos Nitratos presentes na sua solução – o que em última instância resulta em aumento indesejado de EC. Já as soluções orgânicas como a recente anunciada pela Biobizz terá o grande benefício de trazer os benefícios sem aumentar o EC da sua composição.
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O magnésio é o nutriente mais essencial na fotossíntese, pois participa dos processos metabólicos na formação de ATP nos cloroplastos, sendo que a quantidade de Mg no átomo central da clorofila chega a ser entre 15 e 20%! O magnésio também atua na síntese proteica, formação de clorofila, carregamento do floema, separação e utilização de fotoassimilados.
Neste contexto, o Mg na planta é móvel, sendo deslocado de folhas mais velhas para tecidos novos e pontos de crescimento. É essencial na formação de raízes, pois aumenta o sistema radicular. O magnésio também auxilia no acúmulo de sacarose das folhas para fora, ou seja, aumenta o açúcar em frutos e colmos.
A deficiência de magnésio é caracterizada pelo amarelecimento das folhas velhas na forma de clorose internerval. Trabalhos realizados quantificam que 35% do total de Mg nas plantas estejam localizados nos cloroplastos. No entanto, os sintomas de deficiência de Mg são caracterizados pela dependência da intensidade luminosa sobre as folhas. A alta luminosidade aumenta o desenvolvimento de clorose no limbo foliar.
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A sua deficiência afeta também as funções e estruturas nas plantas, sendo nível de clorofila, fotossíntese ou síntese proteica. Em trabalhos científicos realizados por Cakmak e Hermans (Hermans et al 2004) foram cultivadas beterrabas com baixo e elevado suprimento de Mg e analisados os seguintes fatores: a) crescimento das plantas, b) fixação fotossíntética de CO2, c) concentração de clorofila, d) trasporte de elétrons e e) concentração foliar de sacarose.
São evidentes os resultados: antes, houve um grande acúmulo de sacarose nas folhas completamente expandidas das plantas deficientes em Mg que acumularam até 4 vezes mais sacarose se comparadas às folhas com teor adequado de Mg. A pesquisa científica indicou uma inibição severa no transporte de sacarose para fora das folhas deficientes em Mg.
No que diz respeito a interações com outros nutrientes, o magnésio participa apenas com o potássio e o cálcio, onde a maior disponibilidade de potássio inibe a absorção de cálcio e magnésio e consequentemente temos redução na produção. A preferência pela absorção de potássio acontece devido o mesmo ser um íon monovalente (K+) com menor grau de hidratação se comparado aos bivalentes (C2+ e Mg2+).
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