A legalização da maconha é um tema que sempre levanta debates. Seja para uso medicinal ou recreativo.
E em 2020 essa discussão ganhou ainda mais força dentro do Brasil. Contudo, muitas pessoas ainda não possuem uma opinião formada sobre o assunto por desconhecerem o que esse tipo de medida pode gerar para os países.
Várias nações já aprovaram a legalização da maconha e nesse post vamos mostrar de que maneira isso afetou a sociedade.
Países como os Estados Unidos, onde vários locais já legalizam o uso recreativo e medicinal da erva já demonstraram o potencial econômico que essa planta pode trazer quando há um controle governamental sobre o uso e cultivo.
Um relatório feito pela consultoria Whitney Economics revelou que esse mercado cresceu cerca de 44% nos Estados Unidos em 2018. O levantamento apontou que a indústria da cannabis emprega mais de 210 mil pessoas em tempo integral
E atualmente esse segmento tem um valor estimado de U$ 10 bilhões.
Já no Canadá, uma única empresa de maconha recebeu um investimento de U$ 1,86 milhão da marca Altira, que é dona de diversas marcas de cigarro, como o Marlboro.
Por sua vez, Brabante, uma província Holandesa, tem um faturamento anual médio de 1 bilhão de euros apenas com a produção de maconha. E isso apenas com o cultivo e venda!
Quando falamos de questões como tributação, os valores são ainda mais altos. No Canadá, por exemplo, a arrecadação apenas com a venda da cannabis gera cerca de U$ 139 milhões.
A legalização da maconha também tem gerado efeito direto em questões ligadas aos índices de criminalidade. Um estudo publicado no The Economic Journal revelou que o índice de criminalidade, principalmente nas fronteiras norte americanas, teve uma consideravam queda desde as politicas de legalização.
Crimes como roubos e assassinatos tiveram uma queda de 12,5% desde que as novas regras para consumo medicinal e recreativo começaram e entrar em vigor. De acordo com uma das autoras do estudo, um dos motivos que justifica a queda é o fato dos usuários não precisarem mais comprar a erva de forma ilegal.
Outro dado interessante sobre a legalização é a queda na quantidade de usuários recorrentes. Estudos mostram que no Estado do Colorado, primeiro nos Estados Unidos a fazer a legalização o consumo da erva entre adolescentes tem caído ligeiramente desde a aprovação da lei da legalidade.
Além disso, pesquisas mostram que cerca de 80% dos usuários já consumiam a erva antes do movimento de legalização.
Um dos fatores que pode ter contribuído com essa mudança é a imagem que foi criada em relação a cannabis.
Ao invés de ter que obter ilegalmente, como um crime, os maiores de idade podem comprar a erva em farmácias e lojas, que, inclusive, precisam seguir padrões de qualidade para comercializar o item.
Ainda no Colorado, houve também uma queda na quantidade de adolescentes presos por delitos relacionados à maconha. Esse índice caiu 20% desde que o Estado votou a favor da legalização.
Contudo, a questão racial ainda é algo diretamente relacionado aos índices, De acordo com a Divisão de Justiça Criminal do Colorado, em 2017, foram prisões de pessoas negras corresponderam ao dobro de pessoas brancas.
Outro grande reflexo da legalização da maconha é o acesso facilitado a alternativas de tratamento. Atualmente vários países já utilizam medicamentos feitos a base de cannabis para uma série de doenças que até então tinham sintomas e efeitos colaterais sérios para os pacientes.
Entre os distúrbios onde a cannabis é vista como a melhor alternativa de tratamento está a epilepsia grave. Estudos mostram que o uso de medicamentos a base da cannabis podem amenizar e até mesmo evitar crises.
Nessa primeira década desde o início da maior onda pró legalização da maconha, muitos países tiveram mudanças significativas. Tanto na econômica, como na saúde pública e até mesmo nos índices de criminalidade.
Mas, estudos apontam que o mercado da cannabis deve ser ainda mais promissor nos próximos anos por conta da movimentação de outros países, como é o caso do Brasil que passou a tornar legal o uso de maconha para fins medicinais.
De acordo com a pesquisa de mercado Euromonitor, nos próximos anos vendas legais de cannabis devem ter um aumento de cerca de 1.200%. Isso quer dizer que elas devem chegar a US$ 166 bilhões em 2025.
Os estudiosos chegaram até esse dado analisando os 100 mercados consumidores com maior potenciam no mundo. Essa pesquisa levou em consideração os seguintes fatores:
Entre os 100 países analisados o Brasil aparece na 26 ª posição como um dos maiores consumidores, mesmo com apenas o uso médico sendo liberado.
Outro fator que a pesquisa também considerou é o avanço dos debates sobre o assunto. No caso do nosso país, identificou-se que as lideranças politicas já estão mais abertas a discussão.
A consultoria que realizou o estudo também prevê que dentro de 5 anos o uso da cannabis, inclusive para uso recreativo, esteja liberado em todos os estados dos EUA. Já na Itália a legalização total deve ocorrer em um período menor de tempo, apenas três anos.
Não é à toa que os Estados Unidos aparecem no segundo lugar de mercados com maior potencial consumidor e a Itália em terceiro.
É preciso considerar, também a aceitação pública e principalmente os investimentos feitos nesse mercado. E ao que tudo indica ambos os indicadores devem melhorar nos próximos 5 anos.
Como dito anteriormente, grandes marcas do mercado já têm investido na produção. Além disso, muitas celebridades, como a cantora Rihanna, já possuem linhas de produtos feitos a base de cannabis, o que acaba contribuindo para facilitar a aceitação da opinião pública.
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